Vayne
- Admin
- 20 de mar. de 2018
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"Não mato criaturas como você porque é certo. Mato porque eu gosto."

Shauna Vayne é uma caçadora de monstros mortal e implacável que dedicou sua vida a encontrar e matar o demônio que assassinou sua família. Armada com bestas de pulso e um coração cheio de vingança, Vayne só fica verdadeiramente feliz quando está matando criações ou praticantes das artes obscuras.
Filha única de um abastado casal demaciano, Vayne desfrutou de uma infância privilegiada. Ela passou a maior parte da infância realizando atividades solitárias — lendo, aprendendo música e colecionando avidamente os vários insetos que encontrava no terreno de sua mansão. Seus pais tinham viajado por toda Runeterra na juventude, mas se estabeleceram em Demacia depois do nascimento de Shauna, pois nunca tinham conhecido um povo que cuidasse tanto uns dos outros quanto os demacianos.
Pouco depois do seu aniversário de dezesseis anos, quando Vayne voltava para casa de um banquete de solstício de verão, ela viu algo que nunca esqueceria.
Uma mulher com chifres e indescritivelmente bela estava parada diante dos corpos ensanguentados de seus pais. Vayne soltou um grito de aflição e pavor. Antes de desaparecer, o demônio olhou para a jovem menina e deu um sorriso terrível e lascivo
Vayne tentou retirar o cabelo ensanguentado dos olhos da mãe, mas aquele sorriso sombrio não saía de sua cabeça, apenas crescia e a consumia. Até mesmo enquanto ela fechava suavemente os olhos do pai– sua boca ainda entreaberta, paralisada em seus últimos terríveis momentos de confusão– o sorriso do demônio ainda surgia em sua mente.
Era um sorriso que viria a encher as veias de Shauna de ódio pelo resto dos seus dias.
Ela tentou explicar o que acontecera, mas ninguém realmente acreditou nela. A ideia de um demônio à solta por aí, logo em Demacia, o reino que tanto se protegia da magia, era demais para sequer considerar.
Só que Vayne sabia a verdade. Ela sabia, pelo sorriso, que a feiticeira atacaria novamente. Nem mesmo as altas muralhas de Demacia poderiam impedir que a magia negra passasse pelas frestas. Ela podia disfarçar-se elegantemente ou andar por ruas sombrias, mas Vayne sabia que ela estava lá.
E o medo já não cabia.
Vayne tinha o coração cheio de ódio e bolsos ricos os suficiente para recrutar um pequeno exército, mas para onde ela queria ir, nenhum exército se atreveria a seguir. Ela precisava aprender tudo sobre magia negra: como identificá-la, como combatê-la, como matar quem a praticava.
Ela precisava de um professor.
Seus pais lhe haviam contado histórias de guerreiros glacinatos que lutaram contra uma Bruxa Gélida no norte. Por gerações, eles tinham se defendido contra forças irreconhecíveis e tropas sombrias. Vayne sabia que lá ela encontraria um professor. Ela fugiu de seus guardiões e comprou uma passagem no próximo navio para Freljord.
Assim que chegou, Vayne foi em busca de um caçador de monstros. E ela encontrou um, embora não da forma que pretendera. Enquanto atravessava um desfiladeiro congelado, Vayne foi enganada por uma armadilha de gelo habilmente esculpida. Depois de tropeçar e cair no fundo de um poço irregular e cristalino, Vayne olhou para cima e viu uma espécie de troll faminto, cujos lábios se mexiam ansiosos para saborear sua presa.
Sua enorme língua azul ficou flácida quando uma lança rasgou o ar, perfurando a cabeça do troll e se alojando dentro do seu cérebro. O gigante caiu no poço e Vayne rolou para o lado bem a tempo de evitar ser esmagada. Uma mistura pegajosa de saliva com sangue se acumulou em suas botas.
A salvação de Vayne era uma mulher de meia-idade e cabelos grisalhos chamada Frey. Ela cuidou dos ferimentos de Vayne e a levou para o calor de uma fogueira que lutava para permanecer acesa naquele desfiladeiro gélido. Frey contou a Vayne que passara a vida lutando contra as tropas da Bruxa Gélida que assassinara seus filhos. Vayne implorou para a mulher aceitá-la como aluna e ensiná-la a identificar as criaturas sombrias do mundo, mas a freljordana não tinha interesse. Vayne emanava privilégio e dinheiro de sobra, mas essas não são as coisas que mantém seus dentes cerrados e sua lâmina afiada durante uma luta acirrada.
Vayne não aceitou a resposta de Frey e a desafiou para um duelo: se ela ganhasse, Frey a treinaria. Se perdesse, ela se ofereceria como isca para as tropas da Bruxa Gélida para que Frey pudesse armar uma emboscada. Vayne não tinha motivos para achar que ganharia. Seu treinamento se resumia a uma única tarde de esgrima em que ela se cansou de tentar lutar com uma mão nas costas, mas ela se recusava a desistir. Para recompensar a coragem de Vayne, Frey jogou neve nos seus olhos e ensinou-lhe a primeira regra da caça aos monstros: não jogue limpo.
Frey viu em Vayne uma determinação que ela não podia deixar de respeitar. A garota ainda tinha muito o que aprender como lutadora, mas cada vez que Vayne levantava seu corpo ferido da neve suja para seguir lutando, Frey via um pouco mais da incansável caçadora que essa garota poderia vir a ser. Sem habilidade, mas jamais sem determinação, Vayne implorou mais uma vez. As famílias das duas estavam mortas. Frey podia passar o resto de seus dias atrás dos trolls do gelo até um deles esmagar sua cabeça, ou podia treinar Vayne. Juntas, elas podiam matar o dobro de monstros. Juntas, elas podiam evitar que o dobro de famílias passasse pelo sofrimento que elas tinham passado. Frey enxergou nos olhos de Vayne o mesmo ódio e a mesma perda que queimavam seus próprios olhos há anos.
Frey concordou em voltar para Demacia com Vayne.
Juntas elas viajaram rumo ao sul, com Frey bastante disfarçada para enganar os guardas da fronteira de Demacia. De volta à propriedade de Vayne, as duas passaram anos treinando. Apesar da fila de pretendentes que requisitavam a sua companhia, seu único interesse era treinar com Frey. Como resultado, as duas ficaram extremamente íntimas.
Frey ensinou a Vayne fundamentos de magia negra, invocação de feras e feitiços malignos. Vayne assimilava cada palavra de Frey de peito aberto, mas se incomodava com o fato de Frey não explicar como ela sabia tanto sobre essas práticas malignas.
Por causa dos atentos soldados e das árvores anti-magia do reino, criaturas sombrias dentro dos muros de Demacia eram muito raras, portanto Frey e Vayne se aventuravam à noite pelas florestas próximas para caçar. Vayne realizou seu primeiro abate, uma criatura sanguinária que atacava caixeiros-viajantes, aos dezoito anos.
Coberta pelas vísceras da criatura, algo despertou dentro dela: prazer. O ardor da vingança e da violência percorreram suas veias, e ela percebeu que gostava da sensação.
Vayne e Frey passaram vários anos caçando criaturas sombrias, e o respeito que uma tinha pela outra aumentava a cada abate. Certo dia, Vayne percebeu que amava Frey como a uma mãe, mas suas emoções de amor familiar estavam tão contaminadas por sofrimento e trauma que Vayne lutou contra elas como lutava contra as feras que tentavam lhe fazer mal.
Vayne e Frey percorreram Valoran até que alguns contos de bar chamaram a sua atenção. Eles falavam de uma criatura demoníaca, com chifres, uma beleza hipnotizante e que vivia nas montanhas. Segundo as histórias, o demônio andava ocupado: ela tinha formado um culto destinado a atrair devotos que obedecessem às suas ordens. As pessoas subiam as montanhas, e nunca mais se tinha notícias delas. Diziam que os altos sacerdotes do culto tinham uma terra sagrada perto do penhasco, onde eles preparavam as ofertas de sacrifício do demônio. Vayne e Frey iniciaram a caçada imediatamente.
Enquanto se embrenhavam pelas colinas na calada da noite, Vayne se distraiu um pouco. Pela primeira vez desde o início da parceira, ela estava preocupada com Frey, preocupada em perder uma figura materna pela segunda vez. Antes de poder revelar seu temor, um dos sacerdotes do demônio saltou de um arbusto e atingiu o ombro de Vayne com uma maça.
Vayne ficou gravemente ferida. Frey hesitou por um momento mas, com o olhar cheio de certeza e meio que se desculpando com sua amiga, ela se transformou em um monstruoso lobo freljordano. Sob o olhar estupefato de Vayne, Frey, assumindo sua forma animalesca, arrancou os tendões do sacerdote pela garganta com um rápido movimento de suas poderosas presas.
Quando o corpo do sacerdote caiu no chão aos pés de Vayne, Frey retomou sua forma humana, mas seus olhos revelavam o animal assustado que permanecia lá dentro. Ela explicou que depois da morte de sua família, ela tinha se tornado uma xamã, se apropriando da maldição para ter o poder de mudar de forma e lutar contra a Bruxa Gélida. O ritual que lhe dava esses poderes envolvia magia negra, mas ela fez esse sacrifício para proteger.
Vayne enfiou uma flecha no coração de Frey sem permitir que ela desse mais uma palavra. Qualquer afeto que ela podia ter nutrido por Frey evaporou-se quando ela descobriu sua verdadeira essência. Os olhos de Frey se encheram de lágrimas quando ela caiu, mas Vayne não percebeu; todo carinho tiveram uma pela outra, morreu junto com Frey.
Ainda faltavam várias horas para o amanhecer, o que significava várias horas de caçada. Vayne só pensava no demônio, o abate que ela iria saborear, e todos os que estavam por vir. As criaturas do submundo de Runeterra logo a temeriam como um dia ela as temeu.Essa foi a primeira vez desde a morte de seus pais que Vayne sorriu.

Caçadora Noturna/Passiva

Vayne caça implacavelmente os malfeitores, ganhando 30 de Velocidade de Movimento quando se desloca em direção a Campeões inimigos próximos.
Rolamento/Custo: 30 de Mana - Alcance: 300

Vayne rola, manobrando para posicionar seu próximo disparo. Seu próximo ataque será um Acerto Crítico.
Vayne faz um rolamento por uma curta distância e causa NaN% de Dano de Ataque de Dano Físico adicional no próximo ataque básico realizado dentro de 7 segundos.O dano adicional de Rolamento é equivalente a 50/55/60/65/70% do Dano de Ataque total de Vayne
Dardos de Prata/Custo: Passivo - Alcance: 750

Vayne aprimora suas flechas com um metal raro, tóxico às coisas más. O terceiro ataque ou habilidade consecutivo contra o mesmo alvo causa um percentual de sua Vida máxima como Dano Verdadeiro adicional. (Máx.: 200 de dano vs. monstros)
Cada terceiro ataque ou habilidade consecutiva contra um inimigo causa 4/6/8/10/12% da Vida máxima do inimigo como Dano Verdadeiro adicional (mínimo de 50/65/80/95/110).Dardos de Prata causam no máximo 200 de dano contra monstros.
Condenar/Custo: 90 de Mana - Alcance: 550

Vayne puxa uma pesada besta de suas costas e dispara um gigantesco projétil em seu alvo, arremessando-o para trás e causando dano. Caso colida com terreno, ele fica empalado, o que lhe causa dano adicional e atordoamento.
Dispara um raio que empurra um alvo e causa 50/85/120/155/190 (+50% de Dano de Ataque Bônus) de Dano Físico.Se o alvo colidir com alguma estrutura, o dano aumenta para 50% de Dano de Ataque Bônus e o alvo fica atordoado por 1.5 segundos.O dano de Condenar aumenta em 100% se o alvo esbarrar em algum terreno.
Hora Final/Custo: 80 de Mana - Alcance: 1

Preparando-se para um confronto épico, Vayne recebe Dano de Ataque adicional, Invisibilidade durante o Rolamento e o triplo da Velocidade de Movimento adicional de Caçadora Noturna.
Vayne ganha 20/30/40 de Dano de Ataque adicional, e Caçadora Noturna e Rolamento são aprimorados por 8/10/12 segundos. A duração de Hora Final aumenta em 4 segundos sempre que um Campeão que tenha sofrido dano de Vayne morrer em 3 segundos.Caçadora Noturna: Vayne ganha 90 de Velocidade de Movimento.Rolamento: Vayne também recebe Invisibilidade por 1s ao realizar um Rolamento.Furtiva - Invisível: Vayne só pode ser revelada por torres inimigas próximas ou por Visão Mágica.A duração de Hora Final não pode ser aumentada além da duração máxima original..



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