Elise
- Admin
- 18 de mar. de 2018
- 6 min de leitura

'Beleza também é poder, e pode ser mais ágil e mortal do que uma espada.'

Elise é uma predadora mortal que vive em um palácio escuro e reservado, nas profundezas da Fortaleza Imortal de Noxus. Ela já foi mortal um dia, dama de uma família que era muito poderosa, mas a mordida de uma aranha peçonhenta a transformou em algo belo, imortal e completamente desumano. Para manter sua eterna juventude, Elise atormenta os inocentes, e são poucos os que conseguem resistir aos seus encantos.
A Dama Elise nasceu há muitos séculos na Família Kythera, uma tradicional e poderosa família de Noxus, e rapidamente aprendeu a usar o poder da beleza para influenciar os fracos de espírito. Quando atingiu a maioridade, ela tramou para casar-se com um herdeiro da Família Zaavan para aumentar o poder de sua própria família. Muitos integrantes da Família Zaavan se opunham à união, mas Elise seduziu seu pretendido e manipulou seus detratores para concretizar o noivado.
Como tinha planejado, sua influência sobre seu novo marido se mostrou considerável. A Família Zaavan ficou mais forte, consequentemente elevando o status da Família Kythera. O marido de Elise era o representante da família, mas os mais próximos sabiam quem realmente tinha o poder. No início, o marido de Elise tolerava isso, mas com o passar dos anos, ele se tornou uma piada entre as famílias noxianas e seu descontentamento cresceu.
Eventualmente, seu ressentimento ficou ainda mais intenso e certa noite, durante um jantar habitual, ele revelou que tinha colocado um veneno desfigurante no vinho dela. Ele fez uma proposta; ela deveria se afastar da sociedade e ficar fora de seu caminho para que ele tomasse as rédeas do poder. Caso aceitasse, ele lhe daria um antídoto. Caso recusasse, ela morreria lenta e dolorosamente. A cada respiração, o efeito sórdido do veneno crescia, dissolvendo suas entranhas e seus ossos. Acreditando que o antídoto estava sob a posse dele naquele momento, Elise pegou uma faca e cumpriu o papel de esposa arrependida com excelência. Ela chorou e implorou ao marido que a perdoasse, usando todas as artimanhas em seu arsenal para se aproximar sem alertá-lo de suas intenções assassinas. Enquanto isso, o veneno consumia seu corpo, descolorindo sua carne com lesões grotescas e preenchendo seus órgãos com aflição.
Quando Elise chegou perto do marido, ele percebeu, tarde demais, que havia subestimado o desdém dela por ele. Ela avançou sobre ele e enfiou a faca em seu coração, girando a lâmina lentamente enquanto ele agonizava. Elise encontrou e bebeu o antídoto, mas o dano já estava feito. Sua face estava monstruosamente desfigurada, com feridas grotescas e a carne necrosada, como um cadáver que havia sido reanimado.
Agora Elise era a matriarca da Família Zaavan e, devido à natureza da política de Noxus, ela foi festejada por ter retirado um fraco do império. Porém, suas peculiares noções de beleza e poder estavam tão entrelaçadas que ela se retirou da vida pública e passou a usar um véu para cobrir a face. Evitando a luz do dia e virando as costas para todos os aliados e peticionários que batiam a sua porta, sua antes poderosa família iniciou uma lenta decaída até a obscuridade. Elise vagava isolada pelos salões vazios de seu palácio e fez da escuridão sua nova morada, somente ultrapassando os altos muros do palácio à noite.
Em um de seus passeios noturnos, Elise foi abordada por outra mulher encoberta por um véu, que colocou um sigil de cera de uma Rosa Negra na palma da sua mão e sussurrou que a Mulher Pálida apreciaria muito seus talentos. Elise seguiu em frente, mas enquanto se afastava, a voz da mulher ecoava com a promessa de que ela poderia voltar a ser como era antes. Embora parecesse absurdo, a vaidade e a esperança de recuperar sua beleza levou Elise a investigar um pouco mais. Ela rondou pelas ruas por semanas até que viu o sigil da Rosa Negra novamente, gravado em um arco obscuro que levava às catacumbas subterrâneas de Noxus.
Seguindo os sigils escondidos, ela chegou até a Rosa Negra, uma sociedade secreta em que os interessados nos poderes da magia negra compartilhavam conhecimentos ocultos e segredos. Elise passou a visitar o local com frequência. Ela nunca usava o véu e rapidamente estabeleceu uma conexão íntima com a Mulher Pálida, uma criatura de beleza atemporal e muito poderosa. Elise adotou o estilo da sociedade, mas sempre em busca do presente que lhe havia sido prometido; a restauração da sua beleza.
A Mulher Pálida falava sobre um lugar assombrado conhecido como a Ilha das Sombras, e sobre um punhal com lâmina de serpente de um seus assistentes, que fora morto na caverna de uma voraz deusa aranha. O punhal carregava um poder mágico e, se fosse devolvido a ela, ela o usaria sua magia para restaurar a beleza de Elise. Elise imediatamente aceitou a missão e liderou um grupo de devotos da Rosa Negra até a remota ilha, sabendo que talvez precisasse pagar com sangue por uma recompensa tão valiosa.
Elise encontrou um capitão desesperado e endividado que estava disposto a levar ela e seus companheiros peregrinos para o outro lado do oceano. O barco navegou por semanas até avistar uma íngreme ilha por entre agitadas nuvens de névoa negra. Elise desembarcou em uma praia de areias cinzentas e guiou seus seguidores para as profundezas da ilha assombrada como quem leva ovelhas para o abatedouro. Muitos deles foram levados por assombrações malévolas e, quando chegaram à caverna da Deusa Aranha, restavam apenas meia dúzia deles.
Uma monstruosa criatura com presas de quitina surgiu da escuridão e começou a devorar os homens e mulheres desesperados. Enquanto as pessoas morriam ou eram arrastadas pelas teias, Elise viu o punhal que a Mulher Pálida buscava. Ele estava nas mãos de um cadáver dessecado. Assim que Elise o apanhou, a Deusa Aranha enfiou suas presas envenenadas em seu ombro. Elise tombou para frente e a lâmina do punhal perfurou seu coração. A poderosa magia do punhal a inundou e se misturou ao veneno letal da aranha, causando terríveis mudanças em seu corpo. Elise foi se transformando enquanto o veneno mágico revigorava sua carne, convertendo-a em uma figura ainda mais bela do que antes. Suas cicatrizes sumiram e sua pele ficou impecável e macia como porcelana, mas o veneno da deusa tinha suas próprias ambições. Enquanto várias pernas aracnoides tentavam irromper de sua pele, as costas de Elise se contorciam em movimentos ondulantes.
Elise se levantou, sem fôlego e angustiada pela transformação, e viu a Deusa Aranha pairando sobre ela. O poder compartilhado fluía entre elas, e as duas sentiram imediatamente o quando poderiam se beneficiar dessa inesperada simbiose. Elise retornou ao barco, imune aos espíritos da ilha, e começou a navegar de volta a Noxus. Quando seu barco atracou no cais na calada da noite, Elise era a única pessoa viva a bordo.
Elise entregou o punhal à líder da Rosa Negra, embora ela a tivesse advertido de que a magia que restaurara sua beleza um dia se extinguiria. As duas fizeram um pacto; a Rosa Negra daria a Elise ministrantes para serem ofertados à Deusa Aranha e, em troca, Elise entregaria todos os artefatos encontrados nas ilhas.
Elise voltou a morar nos salões abandonados da Casa Zaavan e ficou conhecida como uma bela, porém inalcançável, eremita. Ninguém suspeitava de sua real natureza, apesar dos vários boatos que circulavam sobre ela. Histórias sobre usa eterna beleza e sobre uma aterrorizante criatura que havia se instalado nos salões do palácio.
Séculos se passaram desde sua viagem à Ilha das Sombras e sempre que Elise vê um fio de cabelo branco em sua cabeça ou alguma ruga em seus olhos, ela recruta algumas almas frágeis da Rosa Negra e se põe a navegar em direção à névoa da Ilhas das Sombras. Ninguém, exceto ela, jamais retornou dessas viagens, e dizem que ela sempre volta renovada, revigorada e trazendo mais um artefato ancestral para a Mulher Pálida.

Aranha Rainha/Passiva

Forma Humana: Quando as habilidades de Elise atingem um inimigo, ela recebe uma Cria dormente.
Forma de Aranha: Ataques básicos causam Dano Mágico adicional e restauram a Vida de Elise.
Neurotoxina / Mordida Venenosa/Custo: 80/85/90/95/100 de Mana - Alcance: 625

Forma Humana: Causa dano com base em quão alta estiver a Vida do alvo.
Forma de Aranha: Avança em um inimigo e causa dano com base em quão baixa estiver a Vida do alvo.
Causa Dano Mágico igual a 40/75/110/145/180 mais 4% (+[3% de Poder de Habilidade]%)da Vida atual do alvo. Dano adicional máximo contra monstros: 75/100/125/150/175.
Cria Volátil / Frenesi Aracnídeo/Custo: 60/70/80/90/100 de Mana -
Alcance: 950

Forma Humana: Elise lança uma cria embebida em veneno que explode ao se aproximar de um alvo.
Forma de Aranha: Elise e suas Crias recebem Velocidade de Ataque.
Invoca uma cria embebida em veneno que se movimenta a um local alvo e explode, causando 55/95/135/175/215 (+95% de Poder de Habilidade) de Dano Mágico após 3 segundos ou ao aproximar-se de um inimigo.
Casulo / Rapel/Custo: 50 de Mana - Alcance: 1075

Forma Humana: Atordoa a primeira unidade inimiga atingida e a revela caso esteja invisível.
Forma de Aranha: Elise e suas Crias se lançam ao ar, descendo sobre um alvo inimigo em seguida.
Atordoa o primeiro inimigo atingido por 1.6/1.7/1.8/1.9/2 segundos e os revela caso não estejam invisíveis.
Forma de Aranha/Custo: Sem custo - Alcance: 20

Transforma-se em uma ameaçadora aranha, reduzindo seu alcance de ataque em troca de Velocidade de Movimento, novas habilidades e um aglomerado de Crias que atacarão seus inimigos.
Elise transforma-se em uma ameaçadora aranha, sacrificando 425 de alcance de ataque em troca de 25 de Velocidade de Movimento e acesso a habilidades aracnídeas. Todas as Crias dormentes são despertadas e atacarão inimigos próximos. Crias: As Crias causam 10/15/20/25 (+15% de Poder de Habilidade) de dano e recebem dano reduzido em 25% de habilidades multi-alvo.



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