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Diana

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    Admin
  • 18 de mar. de 2018
  • 8 min de leitura

“Sou a luz que percorre a alma da lua.“

Portando sua espada lunar crescente, Diana luta como uma guerreira dos Lunari, uma fé que persiste em existir nas terras ao redor do Monte Targon. Vestida com uma armadura brilhante da cor da neve de inverno noturna, ela é a personificação do poder da lua prateada. Dotada com a essência de um Aspecto de além do cume de Targon, Diana já não é mais totalmente humana e tem dificuldades para dominar seu poder e propósito neste mundo.


Diana nasceu quando sua mãe e seu pai abrigavam-se de uma tempestade na encosta do Monte Targon. Eles vieram de uma terra distante, atraídos por sonhos de uma montanha que eles nunca viram e da promessa de revelação. A exaustão e os ventos congelantes dominaram-nos completamente na encosta leste da montanha, e lá, embaixo da impiedosa e fria luz da lua, Diana veio ao mundo com o último suspiro de sua mãe.


Caçadores do Templo Solari próximo encontraram-na no dia seguinte quando a tempestade se acalmou e o sol chegou ao seu zênite, ela estava envolvida em pele de urso e protegida nos braços de seu pai morto. Eles a levaram para o templo, onde a pequena órfã foi apresentada ao sol e recebeu o nome de Diana. A menina com o cabelo sombrio foi criada como um dos Solari, uma crença que dominava os territórios ao redor de Monte Targon. Diana tornou-se uma aprendiz e cresceu sendo ensinada a venerar o sol em todos seus aspectos. Ela aprendeu sobre as lendas do sol e treinou todos os dias com os Ra-Horak, os guerreiros templários dos Solari.


Os anciãos Solari ensinaram que toda a vida veio do sol, e que a luz da lua era falsa, pois não oferecia sustento e criava sombras das quais apenas criaturas das sombras se beneficiavam. Ainda assim, Diana achava que a luz da lua era arrebatadora e linda de modo que o sol severo que iluminava a montanha jamais conseguiria ser. Toda noite, a jovem garota acordaria de seus sonhos onde escalava a montanha para fugir dos dormitórios dos aprendizes para colher flores de florescer noturno e assistir às nascentes de água ficando prateadas à luz da lua.


Com o passar dos anos, Diana ficou cada vez mais aversa aos anciões e seus ensinamentos. Ela não conseguia segurar o impulso de questionar tudo o que lhe era dito, sempre suspeitando que sempre havia algo omisso em todo ensinamento, como se o que lhe fosse ensinado estivesse sempre propositalmente incompleto. À medida que crescia, o sentimento de isolação de Diana apenas cresceu enquanto seus amigos de infância se distanciavam da garota curiosa e mordaz que nunca se adaptava direito. De noite, ao observar a lua prateada subindo por entre o cume surrealmente distante, ela se sentiu cada vez mais como uma pária. A vontade de escalar os flancos da montanha era como um comichão que jamais poderia ser arranhado, mas tudo o que lhe vinha sendo ensinado desde o nascimento lhe dizia que a montanha reivindicaria mais que sua vida caso ela tentasse um dia. Apenas os mais dignos e heróicos poderiam completar a escalada. Com o passar dos dias, Diana sentiu-se mais sozinha e mais certa de que alguns aspectos vitais em sua vida continuavam incompletos.


Sua primeira pista sobre o que poderia estar faltando veio quando ela estava varrendo a biblioteca do templo como punição por discutir com um dos anciãos. Um lampejo de luz por trás de uma estante curva atraiu o olhar de Diana e, após investigar, ela descobriu as páginas parcialmente queimadas de um manuscrito ancestral. Diana pegou as páginas e as leu sob a lua cheia naquela mesma noite, e o que ela leu abriu uma porta em sua alma.


Diana aprendeu sobre um grupo extinto conhecido como Lunari, cuja fé via a lua como uma fonte de vida e de equilíbrio. Do que Diana conseguiu ver dos textos fragmentados, os Lunaris falavam do ciclo eterno — noite e dia, sol e lua — como essenciais para a harmonia do universo. Essa foi uma revelação para a garota com cabelos sombrios, e enquanto ela olhava para além das paredes do templo banhadas pelo luar, ela viu uma mulher idosa envolvida por um manto de pele de urso, caminhando arrastadamente pelo caminho que eventualmente levava ao cume da montanha. Os passos da mulher vacilavam e ela se apoiava em um cajado de salgueiro para continuar em pé. Ela viu Diana e chamou por ajuda, dizendo que ela precisava chegar ao topo da montanha antes do alvorecer — uma ambição que Diana sabia ser impossível.


O desejo de Diana de ajudar a mulher e subir a montanha ia contra tudo o que os Solari ensinaram. A montanha era para os dignos, e Diana nunca se sentiu digna de nada. A mulher novamente pediu por ajuda, e dessa vez Diana não hesitou. Ela pulou os muros e tomou o braço da mulher, subindo a montanha com ela, surpresa que alguém tão velha tinha conseguido chegar tão longe. Elas escalaram por horas, acima das nuvens e por entre o ar frio onde a luz e estrelas brilhavam como diamantes. Apesar de sua idade, a mulher continuou subindo, falando para Diana continuar em frente quando ela tropeçava ou quando o ar ficou fino e frio.


À medida que a noite se aprofundava, Diana perdia noção do tempo enquanto as estrelas giravam sobre sua cabeça e tudo ficou encoberto pela visão da montanha. Juntas, Diana e a mulher continuaram subindo e, a cada vez que seus passos vacilaram, ela tirou forças do brilho pálido da lua e continuou. Eventualmente, Diana caiu de joelhos, mais exausta e fatigada do que era possível, seu corpo todo beirava os limites da exaustão. Quando Diana olhou para cima, foi para ver que de alguma maneira ela havia chegado ao topo da montanha, um feito que não deveria ser possível em uma única noite. O cume estava banhado por cascatas de iluminação espectral, véus de luz brilhante, espirais de cor vívida e o cintilante fantasma de uma grande cidade de prata e ouro flutuando no ar.


Ela procurou sua companheira, mas a mulher não estava em lugar algum — apenas o manto de pele de urso cobrindo os ombros de Diana sugeriam que ela realmente existiu. Buscando a luz, Diana viu sua sensação de vazio sendo preenchida, de aceitação e da chance de ser parte de algo maior que ela poderia imaginar. Isso era o que Diana quis a vida toda e não sabia, e uma nova energia percorreu pelo seu corpo quando ela ficou de pé. Ela deu um passo hesitante em direção à vista incrível, sua determinação crescendo com suspiro.


A luz se intensificou e Diana gritou enquanto ela absorvia tudo, uma união com algo vasto e inumano, inacreditavelmente ancestral e poderoso. A sensação era dolorosa, mas também agradável – um momento ou uma eternidade que era reveladora e alucinante. Quando a luz esvaeceu, o sentimento de perda foi uma dor como ela nunca havia sentido antes.


Diana cambaleou montanha abaixo em um estado de perturbação, alheia aos seus arredores, até se deparar ante a uma fenda na montanha; a boca de uma caverna que estaria invisível se não fosse as sombras da luz da lua não. Com frio e precisando de abrigo para a noite, Diana buscou refúgio dentro da caverna. Lá dentro, a fenda estreita abria-se nas ruínas decadentes do que parecia um dia ter sido um templo ou um grande salão de audiências. As paredes em ruínas estavam pintadas com afrescos mostrando guerreiros de prata e ouro lutando lado a lado contra uma horda gigantesca de monstros grotescos enquanto cometas de luz cauterizante manchavam o céu.


No centro do salão estava uma espada crescente e uma armadura que era diferente de qualquer outra; uma camisa de cota de malha com anéis de prata e uma couraça de aço polido. Refletida no cintilar da armadura, Diana viu que seu cabelo outrora sombrio agora era do mais puro branco, e uma runa apareceu em sua testa com uma luz incandescente. Ela reconheceu o símbolo extraordinário gravado nas placas da armadura; o mesmo símbolo descrito nas páginas do manuscrito queimado que ela encontrou na biblioteca. Esse era o momento da verdade para Diana. Ela poderia evitar esse destino ou escolher abraçá-lo.


Diana aproximou-se, e quando seus dedos tocaram o aço gelado da armadura, sua mente explodiu com imagens de vidas que ela nunca viveu, memórias que ela nunca experienciou e sensações que ela nunca conheceu. Partes da história ancestral passaram como uma tempestade em sua mente; conhecimento secreto que ela mal pode absorver e inúmeros futuros espalhados como poeira soprada pelo vento.


Quando as visões sumiram, Diana viu que estava completamente garbada na couraça prateada, armadura que coube como se tivesse sido forjada especialmente para ela. Sua mente ainda estava à toda com o conhecimento recém adquirido, mas muito continuou frustrantemente fora de alcance, como uma imagem que está metade nas sombras e metade na luz. Ela ainda era Diana, mas era algo mais, algo eterno. Sentindo-se aprovada com este novo conhecimento, Diana deixou a caverna da montanha e pôs-se a caminho do Templo Solari, sabendo que precisava dizer aos anciãos o que ela havia descoberto.


Ela foi recepcionada nos portões do templo por Leona, mestra dos Ra-Horak e maior guerreira dos Solari. Diana foi levada perante os anciões do templo, que ouviram com terror crescente quando ela contou o que descobriu a respeito dos Lunari. Quando terminou seu conto, os anciões imediatamente denunciaram-na como uma herege, uma blasfemadora e uma vendedora de deuses falsos. Por crime tão hediondo, apenas uma punição seria suficiente; a morte.


Diana estava estarrecida. Como os anciões poderiam rejeitar algo que era tão claramente verdade? Como poderiam dar as costas às revelações trazidas do cume da montanha sagrada? Sua fúria cresceu com a ignorância proposital deles, e orbes incandescentes de fogo prateado apareceram no ar ao redor dela. Com um grito da frustração alimentada por sua ira, a espada de Diana foi desferida, e onde atingiu, fogo prateado queimou com uma luz letal. De novo e de novo, Diana atacou, e quando sua fúria foi acalmada, ela viu o massacre que havia causado. Os anciões estavam mortos e Leona estava caída com sua armadura queimando como se houvesse recém saído da forja. Chocada com o que havia feito, Diana fugiu do local do massacre, escapando para a floresta de Monte Targon enquanto os Solari revoltavam-se com a selvageria de seu ataque.


Perseguida pelos guardiões de Ra-Horak, Diana agora busca juntar as memórias fragmentadas dos Lunari escondidas em sua mente. Motivada por verdades meio-lembradas e lampejos de conhecimento ancestral, Diana tem apenas uma verdade para se apegar –– que os Lunari e os Solari não precisam ser inimigos, mas que existe um destino maior que o de uma simples guerreira para ela. Qual deve ser este destino, ela não sabe, mas Diana descobrirá, seja lá a qual custo for.

Espada de Prata Lunar/Passiva

A cada três ataques, recupera Mana e fere inimigos próximos com Dano Mágico adicional. Cada habilidade conjurada concede Velocidade de Ataque pelos próximos 3 ataques.


Golpe Crescente/Custo: 55 de Mana - Alcance: 900

Diana agita sua espada para lançar um raio de energia lunar que causa dano em forma de arco antes de explodir. Atinge inimigos afligidos com o efeito de Plenilúnio, revelando-os caso não estejam invisíveis.


Faz um disparo de energia lunar em forma de arco, causando 60/95/130/165/200 (+70% de Poder de Habilidade) de Dano Mágico.Afeta os inimigos atingidos com Plenilúnio, revelando-os se não estiverem furtivos por 3 segundos.


Cascata Lívida/Custo: 40/55/70/85/100 de Mana - Alcance: 800

Diana cria três esferas orbitantes que detonam ao contato com inimigos para causar dano em área. Ela também ganha um escudo temporário que absorve dano. Se a terceira esfera detonar, o escudo recebe resistência adicional.


Cria três esferas orbitantes que explodem ao entrar em contato com inimigos, causando 22/34/46/58/70 (+20% de Poder de Habilidade) de Dano Mágico. Duração de 5 segundos.Concede um escudo temporário que absorve 40/55/70/85/100 (+30% de Poder de Habilidade) de dano. Se a terceira esfera detonar, o escudo aumenta em 40/55/70/85/100 (+30% de Poder de Habilidade).


Colapso Minguante/Custo: 70 de Mana - Alcance: 450

Diana atrai e reduz a velocidade de todos os inimigos próximos. Diana ganha Velocidade de Ataque passivamente após conjurar suas habilidades.


Passivo: Aumenta a Velocidade de Ataque obtida de Espada de Prata Lunar em 50/60/70/80/90%. Ativo: Revela e atrai todos os inimigos próximos, e depois reduz a velocidade deles em 35/40/45/50/55% por 2 segundos.

Zênite Lunar/Custo: 50/65/80 de Mana - Alcance: 825

Diana avança em um inimigo e causa Dano Mágico. Zênite Lunar não tem Tempo de Recarga quando usado ao teleportar-se a um alvo afligido por Plenilúnio.


Torna-se a encarnação viva da lua vingativa, avançando contra um inimigo e causando 100/160/220 (+60% de Poder de Habilidade) de Dano Mágico.Zênite Lunar não tem Tempo de Recarga quando é usado para avançar contra um inimigo afetado por Plenilúnio. Todos os demais inimigos perderão o efeito de Plenilúnio mesmo que não tenham sido o alvo de Zênite Lunar.

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