Azir
- Admin
- 17 de mar. de 2018
- 10 min de leitura

“Shurima foi outrora a glória de Runeterra. E assim eu a farei de novo.”

Azir foi um imperador mortal de Shurima em era muito antiga, um homem orgulhoso que esteve a um passo da imortalidade. Sua insolência fez com que fosse traído e assassinado no momento de seu maior triunfo, mas, agora, milênios depois, ele renasceu como um Ascendente de poder imenso. Com sua cidade antes soterrada agora erguida, Azir busca devolver Shurima à sua antiga glória.
Milênios atrás, o império shurimane era um reino com uma multitude de estados vassalos, conquistados por poderosos exércitos liderados por guerreiros semi-invencíveis conhecidos como Ascendentes. Governados por um imperador ambicioso e insaciável, Shurima foi o maior reino de seu tempo: uma terra fértil e abençoada pelos poderes do sol, que brilhava através de um imenso disco dourado, flutuando sobre o templo situado no coração da capital.
O mais jovem e preterido filho do imperador, Azir nunca teria um destino grandioso diante de si. Com tantos irmãos à sua frente, ele jamais se tornaria o imperador. Provavelmente acabaria ocupando uma posição no sacerdócio, ou como governador de uma província chula. Ele era um garoto esguio e estudioso, que passava mais tempo perscrutando os textos reunidos na Grande Biblioteca de Nasus do que treinando sob a tutela austera do herói Ascendente, Renekton.
Em meio às estantes retorcidas repletas de pergaminhos, livros e tabuletas, Azir conheceu um jovem escravo que visitava a biblioteca quase diariamente atrás de textos cobiçados por seu mestre. Os escravos de Shurima eram proibidos de ter nomes, mas a amizade entre os garotos levou Azir a burlar a lei e batizar seu amigo de Xerath, que significa 'aquele que compartilha'. Ele nomeou Xerath para ser seu servo pessoal, com cautela para não colocá-lo em perigo por tê-lo nomeado, e os dois garotos compartilhavam seu amor pela história aprendendo tudo que podiam sobre o passado de Shurima e o vasto legado dos heróis Ascendentes.
Enquanto viajava com seu pai, seus irmãos e Renekton na peregrinação anual pelo império, sua caravana real parou em um famoso oásis para passar a noite. Azir e Xerath afastaram-se no meio da noite para desenhar as estrelas, e cunhar seus próprios mapas para adicionarem à coleção da Grande Biblioteca. Enquanto rabiscavam os formatos das constelações, a caravana real foi atacada por assassinos traidores, enviados ali pelos inimigos do imperador. Um dos assassinos encontrou os dois garotos no deserto, e estava prestes a cortar a garganta de Azir quando Xerath interveio, se lançando sobre as costas do inimigo. No combate que se seguiu, Azir conseguiu desembainhar seu punhal e cravá-lo nas costas do agressor.
Azir tomou a espada do morto para si e correu de volta para o oásis, mas ao chegar notou que os assassinos já tinham sido derrotados. Renekton havia protegido o imperador e eliminado os assassinos, mas os irmãos de Azir estavam todos mortos. Azir contou a seu pai sobre a bravura de Xerath, e pediu-lhe que recompensasse o jovem escravo, mas seu pai fez-se de surdo a suas súplicas. Aos olhos do imperador, o garoto era apenas um escravo insignificante, mas neste dia Azir jurou que ele e Xerath ainda seriam irmãos.
O imperador retornou para a capital com Azir, seu herdeiro de apenas quinze anos, e lá ele deu início a uma campanha inclemente e sangrenta contra os suspeitos responsáveis pelos assassinatos. Assim, Shurima se perdeu durante anos em paranoia e matança, à medida que o imperador se vingava de qualquer suspeito de traição. E embora ele fosse herdeiro do trono, a vida de Azir estava por um fio. Seu pai o odiava, por desgosto em vê-lo vivo no lugar de seus irmãos; e a rainha ainda era jovem e podia dar-lhe mais filhos.
E Azir treinou para o combate, pois o ataque no oásis revelou sua inaptidão nas artes marciais letais. Renekton assumiu a tarefa de ensinar o futuro príncipe, e sob sua guarda Azir aprendeu a empunhar a espada e a lança, a liderar os guerreiros, e ler nas entrelinhas do combate. O jovem herdeiro elevou Xerath, seu único confidente fiel, à posição de braço direito. Para que pudesse aconselhá-lo melhor, Azir incumbiu Xerath de buscar conhecimento, por onde quer que estivesse.
Os anos se passaram, e a rainha não foi capaz de gerar um filho; cada criança que tinha era concebida natimorta. E enquanto a rainha permanecia estéril, a vida de Azir permanecia segura. Na corte, alguns começaram a crer que havia uma maldição em curso, e alguns até ligaram o nome do jovem herdeiro a esta maldição; mas Azir jurava inocência e até executara alguns homens que ousaram acusá-lo publicamente.
Em dado momento, a rainha deu à luz um menino saudável; mas na mesma noite de seu nascimento uma tormenta terrível encobriu Shurima. Os aposentos da rainha foram alvejados por vários e vários raios fulminantes, e nas cinzas que restaram viu-se que a rainha e o recém-nascido estavam mortos. Aqui, é dito que o imperador enlouqueceu de desgosto, e tirou a própria vida com a notícia, mas logo surgiram relatos de terem visto ele e seus guardas jazendo em pedaços no chão do palácio: corpos transformados em esqueletos calcinados.
Azir ficou chocado com as mortes, mas o império precisava de um líder, e com Xerath ao seu lado ele assumiu o trono de Shurima, e tornou-se imperador. Na década subsequente, ele expandiu as fronteiras de Shurima e governou com mão de ferro, mas com justiça. Ele instituiu reformas para melhorar a vida dos escravos, e desenvolveu secretamente um plano para sobrepujar a tradição milenar, e um dia libertar todos eles. Ele manteve estes planos em segredo, até de Xerath, e a escravidão começou a se tornar um espinho recorrente na relação deles. O império havia sido construído graças à escravidão, e muitas das castas de nobres dependiam do trabalho forçado para obter suas vastas riquezas e poder. Uma instituição pétrea como esta não podia cair da noite para o dia, e os planos de Azir apenas se desfariam caso se tornassem públicos. Embora desejasse anunciar Xerath como seu irmão, ele não podia fazê-lo até que todos os escravos de Shurima estivessem livres.
Por todos esses anos, Xerath protegeu Azir de seus rivais políticos, e guiou a expansão do império. Azir casou-se, e gerou muitos filhos, alguns dentro do matrimônio, outros em relacionamentos repreensíveis com escravas e garotas do harém. Xerath alimentou a visão grandiosa do imperador, de criar um império maior do que o mundo havia jamais visto. Mas para governar o mundo em sua completude, Xerath convenceu Azir de que ele precisava tornar-se invencível, um deus entre os homens: um ser Ascendente.
E assim foi, quando o império alcançou o ápice de seu poder, Azir anunciou que passaria pelo ritual da Ascensão, e que havia chegado a sua hora de assentar-se ao lado de Nasus e Renekton, e seus ancestrais gloriosos. Muitos questionaram esta decisão: o ritual de Ascensão era perigoríssimo, e só era aconselhável para anciões ao fim de sua vida, para aqueles que dedicaram sua vida à Shurima e cujo serviço deveria ser glorificado por meio da Ascensão. Cabia aos Sacerdotes do Sol decretar quem era digno da benção da Ascensão, não à insolência de um imperador que atribuía-a a si mesmo. Azir não se deixaria dissuadir desta decisão brusca, pois sua arrogância já era do tamanho de seu império, e ele ordenou que o obedecessem ou enfrentassem dolorosa morte.
Chegara o dia do ritual, e Azir marchou até o Platô da Ascensão, rodeado por milhares de seus guerreiros e dezenas de milhares de súditos. Os irmãos Renekton e Nasus estavam ausentes, pois haviam sido enviados por Xerath para lidar com uma ameaça urgente; e ainda assim, isso não fora suficiente para Azir desistir de seu destino glorioso. Ele subiu ao topo do grande disco dourado que flutuava sobre o templo no coração da cidade, e antes que os sacedortes do sol pudessem iniciar o ritual, virou-se para Xerath e finalmente o libertou. E não apenas ele, mas todos os escravos...
Xerath ficou desconcertado, mudo, mas Azir ainda não terminara. Ele abraçou Xerath e proclamou-o seu irmão, para todo o sempre, como prometera que faria há tantos anos atrás. Azir virou-se, e assim os sacerdotes iniciaram o ritual para invocar o incrível poder do sol. Azir não sabia, mas Xerath havia estudado muito além de história e filosofia em sua busca por conhecimento. Ele havia aprendido as artes negras da feitiçaria, e nutrido um desejo ardente de liberdade que crescera como um câncer de ódio fulgurante.
No ápice do ritual, o ex-escravo revelou todos os seus poderes e lançou Azir, que estava sobre o platô, para longe. Sem a proteção do círculo rúnico, Azir foi consumido pelo fogo solar, e Xerath tomou seu lugar. A luz encheu Xerath de poder, e ele rugiu ao ver seu corpo mortal iniciar a transformação.
Mas a magia do ritual não havia sido direcionada a Xerath, e tais energias magníficas, poderosas e celestiais não podiam ser redirecionadas levianamente, a não ser com graves consequências. O poder do ritual de Ascensão explodiu para fora, e devastou Shurima, destruindo completamente a cidade. O povo reduziu-se a cinzas, e os palácios gigantes se arruinaram e foram engolidos pelas areias do deserto que vieram. O disco solar despencou dos céus, e o que havia levado séculos para construir fora arruinado em um só instante, pela ambição de um homem e o ódio maldirigido de outro. E tudo que restou da cidade de Azir foram ruínas enterradas, e ecos dos gritos do povo nos ventos noturnos.
Mas Azir não viu nada disso. Para ele, tudo era o vazio. Suas últimas memórias eram de dor, e chamas: ele não soube do que acontecera consigo no templo, nem com seu império. Assim ele permaneceu, neste oblívio infinito por milhares de anos após a perdição de Shurima, até que o sangue de seu último descendente foi derramado nas ruínas do templo, e o ressuscitou. Azir renascera, mas estava incompleto: seu corpo não era mais do que poeira viva e disforme, que se compunha apenas graças à sua força de vontade indomável.
Aos poucos retomou sua forma corpórea, e Azir vagou pelas ruínas até encontrar o corpo de uma mulher, com um punhal traiçoeiro em suas costas. Ele não a conhecia, mas distinguiu os longínquos traços de sua linhagem nela. Todas as ideias de império e poder se perderam, e ele ergueu esta filha de Shurima e carregou-a até o que outrora havia sido o Oásis da Alvorada. O oásis estava seco e vazio, mas a cada passo de Azir, água cristalina passava a encher os córregos rochosos. Azir mergulhou o corpo da mulher nas águas restauradoras do oásis, e à medida que o sangue era lavado, restava apenas uma cicatriz seca no local onde o punhal a havia perfurado.
E através deste ato de altruísmo, Azir foi alçado aos céus por uma coluna de fogo, e a magia de Shurima o fez renascer, reforjando-o como ser Ascendente que outrora ele havia de ter se tornado. O sol derramou, irradiou sua imortalidade sobre ele, forjando também sua magnífica armadura de falcão e concedendo-lhe o poder de comandar as próprias areias do deserto. Azir ergueu seus braços, e sua cidade arruinada se libertou da poeira secular que a enterrara sob o deserto, e voltou à vida. O disco solar flutuou mais uma vez sobre o céu, e as águas de cura fluíram pelos templos, mergulhando de volta para a luz, sob comando do imperador.
Azir caminhou sobre os degraus do recém-restaurado templo solar, manipulando os ventos desérticos de forma a recriar os últimos momentos da cidade. Fantasmas formados de areia reencenaram os últimos momentos da cidade, há tantos anos, e Azir se horrorizou ao ver a revelação da traição de Xerath. Ele chorou ao ver sua família assassinada, seu império ruir e seu poder ser roubado. Agora, um milênio mais tarde, ele compreendera a profundidade do ódio nutrido por seu antigo amigo e aliado. Com o poder e a premonição de um ser Ascendente, Azir sentiu a presença de Xerath no mundo, e invocou um exército de guerreiros das areias para marchar ao lado de seu imperador renascido. E com o sol reluzente no disco dourado acima de si, Azir fez um enérgico juramento.
Eu reivindicarei minhas terras, e retomarei o que era meu!

Legado de Shurima/Passiva

Azir pode invocar o Disco Solar das ruínas de uma torre aliada ou inimiga.
Areias da Conquista/Custo: 70 de Mana - Alcance: 740

Azir comanda todos os Soldados de Areia na direção do local alvo. Os Soldados de Areia causam Dano Mágico aos inimigos que atravessam e aplicam redução de velocidade por 1 segundo.
Azir comanda todos os Soldados de Areia na direção do local alvo. Os Soldados de Areiacausam 60/80/100/120/140 (+30% de Poder de Habilidade) de Dano Mágico a todos os inimigos que atravessarem e aplicam uma redução de velocidade de 25% por 1 segundo.Inimigos atingidos por múltiplos Soldados de Areia terão a duração da redução de velocidade reiniciada sem receber dano adicional.
Surja!/Custo: 40 de Mana - Alcance: 500

Azir invoca um Soldado de Areia para atacar alvos próximos por ele, substituindo seu ataque básico contra alvos dentre o alcance do soldado. Seu ataque causa Dano Mágico a inimigos em linha reta. Surja! também concede Velocidade de Ataque passiva a Azir e seus Soldados de Areia.
Passivo: Azir recebe 20/30/40/50/60% de Velocidade de Ataque. Quando Azir tiver 3 ou mais Soldados de Areia, ele recebe 20/30/40/50/60% de Velocidade de Ataque adicional por 5 segundos. Ativo: Azir invoca um Soldado de Areia por 10 segundos. Quando Azir ataca um inimigo ao alcance de um soldado, este ataca em seu lugar, causando 0(+60% de Poder de Habilidade)de Dano Mágico com sua punhalada. Outros inimigos pegos pelo ataque do soldado sofrem [0]% do dano da punhalada.Azir armazena até {{ maxammo }} Soldados de Areia e prepara um novo a cada 0 segundos.Soldados de Areia que atacarem os mesmos alvos causarão 25% de dano após o primeiro ataque.Os Soldados de Areia podem atacar alvos fora do alcance de ataque de Azir.Os Soldados de Areia expiram duas vezes mais rápido quando próximos a uma torre inimiga.
Areias Oscilantes/Custo: 60 de Mana - Alcance: 1100

Azir se protege com um escudo por um momento e avança na direção de um de seus Soldados de Areia, causando dano aos inimigos atingidos. Se Azir acertar um Campeão inimigo, ele prepara instantaneamente um novo Soldado de Areia para mobilização e cessa seu avanço.
Azir se protege com um escudo por 1.5 segundos, bloqueando até 80/120/160/200/240 (+70% de Poder de Habilidade) de dano e avança na direção de um de seus Soldados de Areia, causando 60/90/120/150/180 (+40% de Poder de Habilidade) de Dano Mágico aos inimigos atingidos.Se Azir acertar um Campeão inimigo, ele interrompe seu avanço e prepara instantaneamente um novo Soldado de Areia.
Decreto do Imperador/Custo: 100 de Mana - Alcance: 250

Azir invoca uma parede de soldados que marcha em frente, causando dano e empurrando para trás os inimigos.
Azir invoca uma parede de soldados armados que marcha em frente, empurrando para trás os inimigos e causando-lhes 150/250/450 (+60% de Poder de Habilidade) de Dano Mágico. Os soldados permanecem em forma de parede por 3 segundos.Azir e seus aliados podem passar livremente por Decreto do Imperador.O Decreto do Imperador não interage com os ataques básicos ou habilidades de Azir.


Comments